“Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela” volta a São Paulo

O monólogo "Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela" retorna a São Paulo com reflexões sobre envelhecimento e solidão.

O monólogo “Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer”, que aborda temas delicados como envelhecimento e exclusão na comunidade gay, volta a São Paulo após três anos de sucesso. O espetáculo, escrito e estrelado por Ricardo Brighi, transporta o público para as memórias de um homem de 60 anos, que revisita seu passado e reflete sobre o futuro enquanto enfrenta a solidão. A peça é um retrato fiel da realidade de muitos gays maduros, muitas vezes marginalizados pela obsessão com juventude e beleza.

Reflexões sobre envelhecimento e solidão na comunidade LGBTQIA+

O ator Ricardo Brighi | Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela \ Canal Tadeu Ramos
Foto: Flávio Jardim

“Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer” é uma peça-denúncia que propõe um diálogo sensível e necessário sobre o envelhecer dentro da comunidade LGBTQIA+. O texto de Ricardo Brighi, inspirado em experiências próprias e depoimentos de outros gays, expõe a dificuldade que muitos homens maduros enfrentam ao tentar se relacionar em um meio que valoriza corpos jovens e perfeitos. A obra sugere uma reflexão sobre como o isolamento emocional afeta essas pessoas e como a sociedade lida com a questão.

A história por trás do espetáculo

O monólogo é uma combinação de fatos autobiográficos e ficcionais. No palco, o personagem de Brighi interage com objetos que representam memórias, confrontando a questão do que deve ser preservado e o que deve ser descartado. Para escrever o texto, Brighi pesquisou reportagens e entrevistas que comprovam como a solidão é uma constante na vida de muitos gays mais velhos. “Alguns aprenderam a conviver com ela, enquanto outros sentem o peso da exclusão”, afirma o autor.

Sobre Ricardo Brighi (autor, ator e diretor)

O ator Ricardo Brighi | Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela \ Canal Tadeu Ramos
Foto: Arquivo Pessoal

Formado em Publicidade e Jornalismo. Trabalhou na área de criação publicitária e desde 1993 é professor do ensino técnico público nos cursos de Comunicação Visual e Administração. Participou do projeto Teatro nas Prisões, na produção do espetáculo Mulheres de Papel, com direção de Jorge Spínola. É formado em Teatro pela Escola de Teatro e Televisão Incenna. Atuou nos espetáculos “Alo?” e “Todas as Formas de Amar” (online). Participou de diversas oficinas e cursos: Oficina de Direção Teatral com André Grecco, Oficina de Interpretação para Câmera com Rogério Troiani, Curso do Método TAPA com Bruno Barchesi, Palco Para Que com Grace Gianoukas, Grupo de Estudos TAPA (Tennessee Williams) com Clara Carvalho, Técnica Meisner e Novos Procedimentos para Atores com Tomás Rezende. Escreveu e atuou na peça Naquela Noite eu Olhei Pela Janela e Vi a Lua Morrer em 2020 e 2021. Dirigiu e produziu o espetáculo A Noite do Choro Pequeno, peça que ficou em longa temporada em 2021. Atualmente produz e dirige o espetáculo Paiol Velho, com estreia prevista para outubro. É proprietário da produtora Carriola Cultural

Ficha Técnica:
Texto: Ricardo Brighi
Direção: Wesley Leal e Ricardo Brighi
Direção de produção: Ricardo Brighi
Elenco: Ricardo Brighi
Desenho de Luz: Agnaldo Nicoleti
Trilha sonora: Vinícius Alves
Fotos: Flávio Jardim
Realização: Carriola Cultura

NAQUELA NOITE EU OLHEI PELA JANELA E VI A LUA MORRER

O ator Ricardo Brighi | Naquela Noite Eu Olhei Pela Janela \ Canal Tadeu Ramos
Foto: Flávio Jardim

Temporada: Até 28 de setembro
Horário: Sextas e Sábados, às 20h
Local: Rua Teodoro Baima, 78 – Centro
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) | R$ 20,00 (meia-entrada) | Compre aqui
Duração: 50 min
Classificação: 14 anos
Capacidade: 40 lugares

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Tadeu Ramos

Social Media e criador de conteúdo. Compartilho aqui conteúdos culturais, com destaque para a comunidade LGBTQIAPN+

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