Com texto de Ricardo Alvarenga Hirata, direção de Fernando Philbert e interpretação de Luciana Borghi, o monólogo “Minha Vida: Lou Andreas-Salomé” traz à cena a força e a complexidade de uma vida inspiradora capaz de atravessar os tempos. Luciana Borghi, que interpreta Lou, mergulhou em uma extensa pesquisa para capturar a essência dessa mulher à frente de seu tempo, desde sua relação com grandes nomes como Nietzsche, Rilke e Freud até sua própria produção literária e teórica. O texto de Ricardo Alvarenga Hirata se baseia em anos de pesquisa e em traduções inéditas realizadas por ele, assim como Borghi que mergulhou em uma extensa pesquisa em oficinas terapêuticas de teatro no hospital psiquiátrico da UFRJ, culminando no encontro com a obra de Lou Andreas-Salomé.
Abertura da noite: Lou Andreas-Salomé contribuições à psicanálise contemporânea + Apresentação de monólogo.
Com Marina Bialer e Anne Lise Scappaticci. Mediação de Ricardo Alvarenga Hirata.
O ciclo propôs diálogos em torno da obra e do legado de Lou Andreas-Salomé (1861-1937), tendo por objetivo o resgate e a problematização do apagamento de uma importante pioneira da modernidade. A proposta é refletir sobre questões e criações acontecidas na aurora da modernidade, a partir da obra e vida dessa autora, e que se traduzem num material rico e imprescindível para a elaboração de conflitos contemporâneos, seja em nome das relações amorosas, as relações entre o masculino e o feminino, o ser humano e a natureza, a psicanálise e os bastidores emocionais da criação artística e filosófica, a religiosidade e o misticismo.

Luciana Borghi: atriz, Yalorixá, autora e diretora carioca radicada em São Paulo, realiza um diálogo artístico com a literatura nos palcos bem como o estudo biográfico de mulheres importantes em diversas áreas. Seu último trabalho foi trazer a cena a vida da escritora memorialista Zélia Gattai. Integra também trabalhos na Tv e no audiovisual.

Com Ricardo Alvarenga Hirata: psicanalista e escritor. Professor do curso Formação em Psicanálise (CEP-SP). Supervisor clínico e coordenador de Laboratórios de Escrita Psicanalítica. Psicoterapeuta de casais, famílias e de grupos organizacionais. Membro do Espaço Potencial Winnicott (Sedes Sapientiae). Membro Filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBPSP). Em 2022 publicou o romance de autoficção O Órfão na Estante (Ed. Paraquedas).
Fernando Philbert vem construindo uma das trajetórias mais prolíferas da cena teatral carioca. Gaúcho de 50 anos, radicado há 32 no Rio depois de uma breve carreira na Marinha, ele tem duas peças em cartaz na cidade neste momento (“Quando as máquinas param”, até domingo no Parque das Ruínas, e “Diário do farol”, que estreia amanhã no Sesc Copacabana, para temporada até 22/9), além de quatro espetáculos a estrear até o fim do ano: “Contos negreiros do Brasil”, voltando à cidade depois de dois anos de turnê, “Idas e vindas”, “Embarque imediato” e “Parabéns, senhor presidente”.
Outras duas produções acabam de encerrar temporada: “O topo da montanha” e “Todas as coisas maravilhosas”, esta última responsável por sua indicação ao Prêmio Shell de melhor diretor.
Natural de Porto Alegre, nascido em 1968, iniciou a carreira em 2000 como assistente de direção de Aderbal Freire Filho, com o qual fez mais de quinze espetáculos, também foi assistente de Domingos Oliveira e Gilberto Gawronki.
MINHA VIDA: LOU ANDREAS-SALOMÉ

Data: 03 de Abril
Horário: das 19h às 21h30
Local: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar – Bela Vista
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) | R$ 25,00 (meia) | R$ 15,00 (credencial plena)
Capacidade: 45 lugares
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