No Dia Mundial do DJ, TamY comenta cinco fatos históricos sobre a cena

Com mais de 15 de carreira, a multiartista traz curiosidades e informações sobre a data comemorativa.

O Dia Mundial do DJ é celebrado anualmente em 09 de março e a data foi criada para homenagear os profissionais da música eletrônica e reconhecer a importância do trabalho desenvolvido por esses artistas. A DJ TamY, com mais de 15 anos de carreira, destaca o que a data significa para ela, que neste ano vai celebrar o dia se apresentando no SXSW, o maior festival de inovação, tecnologia e cultura do mundo, no Texas, nos Estados Unidos.
 

DJ TamY
Foto: Divulgação

“No dia 9 de março, celebramos o Dia Mundial do DJ. Para mim, essa data vai além da comemoração em si, é sobre algo que realmente me completa. Fazer música é minha paixão, minha felicidade. E ter a chance de celebrar esse dia em um festival tão grandioso como o SXSW, que reúne tecnologia, inovação e cultura, está sendo uma baita realização!”, comemora a artista. Ela será residente do evento internacional no espaço SP House, local que vai contar com uma programação focada em música, tecnologia, sustentabilidade e oportunidade para negócios.

E a artista compartilha cinco marcos históricos da cena. “Esses são alguns momentos marcantes da nossa cultura, que tenho o orgulho de fazer parte. O papel fundamental de um DJ é trazer uma boa atmosfera que integre público e música no mesmo ambiente, fazendo o mínimo que um DJ tem que entregar que é mixagem. Nós temos o poder de lembrar o público que a energia do som é o que une pessoas de diferentes perfis com o propósito de conectá-las. Viva a música, viva o som, viva os reais DJ’s”, diz TamY.
 

Confira os cinco fatos históricos que TamY traz sobre o Dia Mundial do DJ:

  • 1930: Disk Jockeys, os chamados DJ’s, era o nome que se dava para as pessoas que tocavam vinis nas rádios;
  • 1958: o primeiro DJ do Brasil, Seu Osvaldo, estreia com a Orquestra Invisível e seu equipamento de som nos bailes blacks de São Paulo e eles está na ativa até hoje com 88 anos;
  • 1962: o primeiro DJ a usar técnicas de mixagem para criar uma música contínua foi o Tom Moullon;
  • 1970: nascimento do hip hop no Bronx, em Nova Iorque, com o block party organizada por Cindy Campbell com seu irmão Kool Herc, que junto com Grandmaster Flash, unem os toca discos e se tornam as grandes referências do gênero que começou com DJ’s e B-boys;
  • 2000: introdução das CDJS e das controladoras digitais no mercado. As controladoras ajudaram e muito a popularizar o acesso à profissão.

DJ TamY

DJ TamY
Foto: Divulgação

Cria da Zona Norte do Rio de Janeiro, TamY é DJ, comunicadora e influenciadora. Com mais de 15 anos de carreira, ela já passou pelos projetos “RAPensando”, da Cufa, e “Red Bull Favela Beats”, do AfroReggae. A artista é presença garantida no line-up de grandes festivais e eventos como “Rock in Rio”, “Afropunk”, “Rock The Mountain”, “Nômade”, “Queremos”, “Numanice” e “Tardezinha”. É conselheira da Rede NAMI – ong que trabalha com a temática do Graffiti e Direito da Mulher. Recebeu os prêmios “WME Awards” e “Glória Maria – Mulheres Afrolatinas Cariocas” nas categorias DJ e Cultura, respectivamente, foi eleita “Melhor DJ de Hip Hop” pela revista DJane MAG e homenageada pela Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.
 

O “Baile da TamY” é seu primeiro EP da carreira. Lançado no final de 2024, ele homenageia a música preta e explora diversas sonoridades. O “Baile da TamY” joga luz em novos nomes da Black Music brasileira com a curadoria e visão da DJ, refletindo os seus mais de 15 anos de carreira nas pistas e também na pesquisa musical. Cada faixa do EP conta um capítulo da história da música preta, onde DJ TamY é a maestra, e seus feats, interlocutores de cada episódio representando um subgênero.

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Tadeu Ramos

Social Media e criador de conteúdo. Compartilho aqui conteúdos culturais, com destaque para a comunidade LGBTQIAPN+

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